Professores e alunos do curso de jornalismo da faculdade Estácio de Sá reuniram nesta quinta feira no auditório JK, com outros profissionais de renomes da área de comunicação para discutirem o fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da atividade- decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 17 de junho. O fato repercutiu, entre os profissionais da imprensa que não concordam com a medida e vê cair por água abaixo o controle e valorização da profissão. “Isso é um golpe para o jornalismo brasileiro e principalmente para os jornalistas. Muito se falou de vários países que não adotam o diploma de jornalismo, mas que exigem uma formação mínima. Aqui essa questão não é ponderada, qualquer um pode: ressalta o Diretor da Casa do Jornalista Minas Geral Flávio Penna que ficou indignado com a comparação do ministro Gilmar Mendes, quando comparou o curso de jornalismo a um de culinária, dizendo que o profissional poderia cozinhar sem ser especificamente um chefe gastronômico. Para ele o argumento do ministro, que levou a queda do diploma são todos sem fundamentos. Já Cândida Canedo representante do sindicato dos jornalistas de Mina Gerais acredita que a desvalorização possa vir com uma mão de obra mais barata. O sindicato dos jornalistas enxerga como o mais próximo efeito da queda do diploma. E afirma que nas redações, vai acontecer inevitavelmente. Ela diz também que essa alteração mexe com horários, normas de estágio, ou seja, com muitas coisas. “Agora nossa luta vai ser por uma nova regulamentação da profissão no Congresso Nacional”. E concluiu que o profissional de jornalismo terá que ser muito bom e se especializar o mais rápido possível, para se consolidar no mercado. A aluna do 7° período de Jornalismo Juliana Paz lamenta a decisão que aboliu a obrigatoriedade do diploma, e diz que é na universidade que o profissional alcança à verdadeira e necessária capacitação. Ela acredita ainda em uma reversão desta situação e desabafa. “É como se tivessem acabado com o meu sonho, nunca me imaginei fazendo outra coisa e essa desvalorização faz com que eu me sinta lesada enquanto acadêmica e futura profissional”. Lúcio Melo Diretor da Asa Comunicações tem outra visão do problema e acha que a decisão, não vai afetar tanto a profissão. Ele conta que a profissão de Publicitário não há uma obrigatoriedade de ter o diploma, mas o mercado só contrata profissionais que tenha a formação e que seja bom no que faz. O Diretor Geral da Faculdade Estácio de Sá concordou com a fala de Lúcio Melo e Garantiu a permanecia do curso de jornalismo da faculdade. Ele afirma que esta decisão não ira abalar a profissão. Já o diretor de comunicação da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Lucio Perez, chama os profissionais para uma mobilização maior para que juntos possam lutar e garantir a regulamentação da profissão que segundo, neste momento é mais importante do que o diploma. Lei mais
domingo, 28 de junho de 2009
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