segunda-feira, 20 de abril de 2009
TEXTOS SOBRE SEXUALIDADE INFANTIL
Quando a Sexualidade engatinha - Lulie Macedo: "Sexualidade e infância são assuntos que não se misturam, certo? Errado. Desde que o mundo é mundo, as crianças não brincam de médico à toa: a aventura do descobrimento começa já nos primeiros meses, quando o bebê experimenta o prazer de explorar o próprio corpo, e se acentua nos anos seguintes, quando sua atenção se volta para o corpo dos pais e de outras crianças." (Fonte: Jornal "Folha de São Paulo" - Revista Folha - Domingo, 07 de setembro de 2003)
A sexualidade infantil - Sigmund Freud (Observação: texto sem notas de rodapé): "Faz parte da opinião popular sobre a pulsão sexual que ela está ausente na infância e só desperta no período da vida designado da puberdade. Mas esse não é apenas um erro qualquer, e sim um equívoco de graves conseqüências, pois é o principal culpado de nossa ignorância de hoje sobre as condições básicas da vida sexual. Um estudo aprofundado das manifestações sexuais da infância provavelmente nos revelaria os traços essenciais da pulsão sexual, desvendaria sua evolução e nos permitiria ver como se compõe a partir de diversas fontes." (Fonte: Do Livro de Freud: "Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade" - (1926), Editora Imago)
A busca do prazer começa na infância - Entrevista com o Professor Milton Zaiden, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise e especialista em psicanálise infantil: "... Freud era um estudioso primeiramente curioso; e, em segundo lugar, um observador muito perspicaz. Seus primeiros pacientes "mostraram" a Freud que possuíam perturbações na vida sexual. Foi a partir desses dados que começou a desenvolver uma teoria de que a função sexual existia, desde o começo da vida." (Fonte: Jornal "Folha de São Paulo", Folhetim, 23 de setembro de 1979)
Contos de Fada e Psicanálise - Marilena Chauí: "Do ponto de vista da repressão sexual, os contos são interessantes porque são ambíguos. Por um lado, possuem um aspecto lúdico e liberador ao deixarem vir á tona desejos, fantasias, manifestações da sexualidade infantil, oferecendo à criança recursos para lidar com eles no imaginário; por outro lado, possuem um aspecto pedagógico que reforça os padrões da repressão sexual vigente, uma vez que orientam a criança para desejos apresentados como permitidos ou lícitos, narram as punições a que estão sujeitos os transgressores e prescrevem o momento em que a sexualidade genital deve ser aceita, qual sua forma correta ou normal." (Fonte: Do livro "Repressão sexual: essa nossa (des)conhecida", Marilena Chauí, Ed. Brasiliense, 1984, pág. 32-54)
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