quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Novo e velho amigo do homem 24 horas no Ar

Os bichos de estimação de hoje em dia representam bem mais os seus donos do que antigamente. Afirma Humberto Franzi dono do Pet shop Au-Au- Miau-Miau e da clinica Veterinária Cães e amigos. Ele afirma que diferentemente do passado, os animais de estimação principalmente os cachorros, se tornaram uma saída para suprir a família, ou seja, o casal jovem que pretende ter um filho no futuro adota um pet e o trata como se fosse um filho, isso serve para testar suas habilidades como pais cuidadosos e atenciosos. Esse último exemplo demonstra e apóia bem os números do mercado de pet no Brasil e no mundo, pois esse casal que tratará o seu animal de estimação como se fosse o seu filho, não medirá esforços nem dinheiro para levar bem estar e conforto para o seu "filho" adotivo. Ele conclui que Olhando para essa tendência, uns grandes números de grifes já estão abocanhando essa oportunidade e alimentando o mercado de pet no mundo. Para Humberto este crescimento só tende a ampliar, pois, a sociedade está mais com o comportamento de "single" (solteiro) do que antigamente, e na grande maioria eles olham para os animais de estimação como se fossem válvulas de escape para a sua solidão. São seus melhores amigos, prontos para "ouvir", em qualquer momento. Por isso observamos que essa cultura acaba por tratar os animais como se fossem humanos, oferecendo do bom e do melhor da vida. Olhamos exemplos de cachorros que não dormem mais no chão e sim na cama com o dono, suas comidas não são mais aquelas rações simples e ruim, são verdadeiros banquetes, altamente equilibrados com o que há de melhor e mais saudável, reforçado assim o aumento da expectativa de vida dos bichos de estimação. Um cachorro, por exemplo, vivia de cinco a sete anos no passado. Hoje essa realidade mudou, eles vivem entre 12 e 14 anos, graças a esse cuidado de seus donos, mas principalmente da evolução da indústria, seja ela alimentícia ou farmacêutica, que observou nesse mercado uma grande oportunidade. Já Tiago Antônio que trabalha a seis meses no PT Chopin da floresta Encantada entregando os cachorros ao seu dono, vê o outro lado da moeda. Comenta que aumentou muito os clientes, e que a maioria são cachorros de raça. E fez um desabafo “Os cachorro vira- latas estão sendo esquecidos pela sociedade, muitos destes animais são tratados sem nenhuma forma de carinho, são largados nas ruas sem ter o que se alimentar, sofrendo agreções de todas as formas, na chuva, no sol assim podendo ser ate mesmo atropelados”. Isso quando eles não são capturados e sacrificados, pelo simples fato de não terem nenhum dono. E conclui, que quando encontram cachorros na rua eles levam para a clinica e doa a pessoas que realmente cuida com amor e carinho .

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