domingo, 28 de junho de 2009

A QUEDA DO DIPLOMA DE JORNALISMO









Professores e alunos do curso de jornalismo da faculdade Estácio de Sá reuniram nesta quinta feira no auditório JK, com outros profissionais de renomes da área de comunicação para discutirem o fim da obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da atividade- decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 17 de junho. O fato repercutiu, entre os profissionais da imprensa que não concordam com a medida e vê cair por água abaixo o controle e valorização da profissão. “Isso é um golpe para o jornalismo brasileiro e principalmente para os jornalistas. Muito se falou de vários países que não adotam o diploma de jornalismo, mas que exigem uma formação mínima. Aqui essa questão não é ponderada, qualquer um pode: ressalta o Diretor da Casa do Jornalista Minas Geral Flávio Penna que ficou indignado com a comparação do ministro Gilmar Mendes, quando comparou o curso de jornalismo a um de culinária, dizendo que o profissional poderia cozinhar sem ser especificamente um chefe gastronômico. Para ele o argumento do ministro, que levou a queda do diploma são todos sem fundamentos. Já Cândida Canedo representante do sindicato dos jornalistas de Mina Gerais acredita que a desvalorização possa vir com uma mão de obra mais barata. O sindicato dos jornalistas enxerga como o mais próximo efeito da queda do diploma. E afirma que nas redações, vai acontecer inevitavelmente. Ela diz também que essa alteração mexe com horários, normas de estágio, ou seja, com muitas coisas. “Agora nossa luta vai ser por uma nova regulamentação da profissão no Congresso Nacional”. E concluiu que o profissional de jornalismo terá que ser muito bom e se especializar o mais rápido possível, para se consolidar no mercado. A aluna do 7° período de Jornalismo Juliana Paz lamenta a decisão que aboliu a obrigatoriedade do diploma, e diz que é na universidade que o profissional alcança à verdadeira e necessária capacitação. Ela acredita ainda em uma reversão desta situação e desabafa. “É como se tivessem acabado com o meu sonho, nunca me imaginei fazendo outra coisa e essa desvalorização faz com que eu me sinta lesada enquanto acadêmica e futura profissional”. Lúcio Melo Diretor da Asa Comunicações tem outra visão do problema e acha que a decisão, não vai afetar tanto a profissão. Ele conta que a profissão de Publicitário não há uma obrigatoriedade de ter o diploma, mas o mercado só contrata profissionais que tenha a formação e que seja bom no que faz. O Diretor Geral da Faculdade Estácio de Sá concordou com a fala de Lúcio Melo e Garantiu a permanecia do curso de jornalismo da faculdade. Ele afirma que esta decisão não ira abalar a profissão. Já o diretor de comunicação da Assembléia Legislativa de Minas Gerais Lucio Perez, chama os profissionais para uma mobilização maior para que juntos possam lutar e garantir a regulamentação da profissão que segundo, neste momento é mais importante do que o diploma. Lei mais




quinta-feira, 18 de junho de 2009

Mostra de cinema constrói no tempo e no espaço o Filme de São Bernardo.

O filme São Bernardo de (1972), é baseado no romance de Graciliano Ramos com trilha sonora de Caetano Veloso. O filme acompanha a trajetória de Paulo Honório, um modesto caixeiro-viajante que enriquece, valendo-se de métodos violentos, compra a fazenda S. Bernardo e contrata casamento com Madalena, a esclarecida professora da cidade. O conflito se estabelece quando Madalena não aceita ser tratada como propriedade. Com atuações marcantes de Othon Bastos e Isabel Ribeiro, o filme, que estreou em 1972, tornou-se um clássico do cinema brasileiro. Dirigido por Leon Hirszman uns dos maiores cineastas. Na Mostra de cinema da faculdade Estácio de Sá, foram uns dos filmes mais comentados pelos alunos, principalmente pela sua construção. O Crítico de Cinema, Marcelo Miranda, foi o comentarista do filme, e teve a capacidade de mostrar a riqueza dos relatos do filme, assim como mostrar o que acontecia nas cenas que normalmente as pessoas não percebem, encadeando o debate de uma maneira que as pessoas não imaginariam, libertando, com isso a possibilidade do público, de ver o filme com outro olhar. Segundo o Crítico a lentidão do filme foi à maneira encontrada pelo diretor para transpor à linguagem cinematográfica a aridez da prosa de Graciliano. De acordo com o crítico a câmera de Leon Hirszman não adaptava a linguagem de Graciliano Ramos, ela buscava captar a experiência temporal de Paulo Honório contando sua própria história – Paulo Honório religando, reconstruindo, res-significando sua vida. Os movimentos da câmera estão apostos às inflexões da voz do personagem-narrador; ambos os tempos o das imagens e o da voz de Paulo Honório – se sobrepõem, sugerindo modalidades possíveis de ser ligar, continuar, mediar, criar outra temporalidade possíveis das senas. “A câmera é continuamente estática, lenta, demorada. Longos planos, poucos cortes, cenas à distância, raros closes. Súbito, velozmente, a câmera corre atrás de Paulo Honório, anunciando o momento decisivo”. E diz que Dentre todas as outras, é a única cena de movimentos, bruscos e velocidade acelerada no filme “A partir desse momento, entende por que Paulo Honório precisa contar sua história”. Marcelo conclui que neste filme o diretor Leon Hirszman nos da à lição de como transformar limitações orçamentárias em cinema.


domingo, 7 de junho de 2009

Saiba Mais Sobre Cinema
Alunos e professores terão a oportunidade de aprender mais sobre cinema. Vem ai a 4° Mostra de Cinema da Faculdade Estácio de Sá, de 08 á 10 de junho no auditório JK, O professor e Coordenador do evento Marcelo Freitas promete novidades. Segundo o professor os palestrantes foram bem selecionados, e os filmes escolhidos com cuidado para garantir um bom debate, sobre o cinema. Ele acredita quem tiver a oportunidade de participar verá o cinema com outros olhos. Portanto, você que gosta desta forma de mídia não perca.

Histórias de Akon

Akon
Natural de Dakar, capital do Senegal, os seus pais levaram-no para os Estados Unidos quando tinha sete anos. A sua nova casa passou a ser em Nova Jersey. Aí cresceu, teve o seu primeiro contacto com o Hip-hop e onde mergulhou na vida do crime. Tal como na maioria dos casos, acabou por ser detido e passou uma temporada na prisão. Vendo todo o erro que a sua vida estava se tornando, Akon decide que quando saísse da prisão se manteria afastado da vida do crime para que não tivesse de voltar a reviver a má experiência de estar numa prisão. Para além disso, é também na prisão que Akon consolida as suas pretensões relativamente a uma carreira musical, para a qual desde cedo demonstrará aptidão. Tomada a decisão, começa a compor temas e a conceber na sua cabeça como queria que fossem as suas músicas. De resto, a música sempre esteve presente na sua vida, visto o seu pai, Mor Thiam, ser um conceituado percussionista de Jazz. A má experiência vivida na prisão e a pouca vontade de voltar a envolver-se no mundo do crime e regressar a uma cela estão representadas nas canções Locked Up e Trouble Nobody, respectivamente. O mais curioso é que mesmo o carácter pesado de Locked Up, o primeiro single de Trouble, o tema tornou-se num grande êxito. Com a colaboração de Styles P, a faixa fez do perfeitamente desconhecido Akon um nome presente nos... » leia mais