domingo, 27 de setembro de 2009
Novas fronteiras Minerais no Brasil
O projeto de Guanhães está focado em 17 de um total de 157 áreas distribuídas em 30,5 mil hectares. “Os teores de ferro são superiores a 40%”, afirma o geólogo João Carlos Cavalcanti, sócio da GME4. Ele credita que serão criados de 20 mil e 40 mil empregos na região. Sem contar a atração de empresas de prestação de serviço.
A idéia é vender 80% das reservas para sócios investidores, mantendo participação de 20%. O projeto de Guanhães é o segundo maior da GME4 no país, atrás apenas do de Piauí. “As reservas são de classe internacional, acima de 300 milhões de toneladas”, afirma o empresário.
Para o analista de investimentos em mineração da corretora SLW, Pedro Galdi, o aparecimento de novos ativos minerários, reflete uma situação especial da economia. “A crise afugentou muitos investimentos. As siderúrgicas vão precisar dele para reduzir seus custos e as mineradoras para ampliar o leque de sua reserva. “Além de atrair compradores”, avalia João Carlos Cavalcanti a fase agora é de prospecção. Só em investimentos em pesquisa, a GME4 já aplicou US$ 50 milhões, US$ 10 milhões dos quais em Minas.
Corte de lei á alunos inadimplentes
A comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados aprova projeto de lei que permite o desligamento automático do aluno que estiver em atraso por mais de noventa dias nas mensalidades. Valido para universidades e colégios. Em cada dez estudantes de faculdade particular dois não pagam as mensalidades em dia. Segundo a Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior (ABMES).
Atualmente a lei (9.870/99) prevê o desligamento de estudante inadimplente no fim do ano. Com a nova proposta o cancelamento das matriculas poderá ser feita no período de seis meses. De acordo com o deputado Átila Lira do (PSBP).
O projeto preocupa universitário e pais de alunos de ensino básico. Patrícia Miranda de 23 anos teme ser prejudicada esta no 3° período de Pedagogia, e encontra dificuldades para quitar a mensalidade. Ela afirma que a lei deveria incentivar a formar e não dificultar o acesso dos alunos de baixa renda. Para João Henrique Perillo, de 39 representante da Têxtil, ficou no vermelho, Seus filhos tiveram de deixar o curso idiomas e esporte, mas a escola foi compreensiva.
O presidente da ABMES, Gabriel Mário Rodrigues, o prejuízo encarece o custo de funcionamento das instituições de ensino.
Ulysses Panisset, também defende a nova proposta “Acredito que todos os compromissos financeiros exigem regras bem claras, pois a escola oferece o ensino de qualidade”.